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Nikkei morre em acidente de trânsito

ShizuokaO brasileiro Cleison Yukio Kawahara, 28 anos, morreu em um acidente de trânsito ocorrido na noite de sábado 15, em Hamamatsu (Shizuoka). Ele pilotava uma scooter e colidiu com um carro em um cruzamento com farol no bairro Tenno. A polícia está investigando as causas do acidente.Kawahara, que tem uma filha de 4 anos, sofreu traumatismo generalizado e morreu horas depois, em um hospital da cidade. A família do brasileiro se mostrava inconformada porque o motorista do veículo, o japonês Shinji Yamamoto, 31 anos, não foi preso em flagrante e pode não sofrer processo por negligência seguida de morte, de acordo com a investigação da polícia.NaganoEm Azumino (Nagano), o carro dirigido pelo brasileiro Mário Ricardo Kanashima, 24 anos, colidiu na lateral de um caminhão que saía do estacionamento de uma loja segunda-feira 17. Ele sofreu ferimentos graves e está internado. O motorista do caminhão, Kanji Miyazawa, 52 anos, não se feriu.


Princesa tem complicações na gravidez; parto pode ser cesária

A princesa Kiko desenvolveu complicações em sua gravidez e deverá dar à luz ao seu terceiro filho, ou filha, por meio de uma cesariana, informaram porta-vozes da Casa Imperial terça-feira 18. Kiko está com a placenta baixa e a cesariana será utilizada para prevenir sangramentos e infecções. A princesa deverá permanecer em repouso o restante da gestação, mas não terá de ser hospitalizada.O parto, que deveria ocorrer em meados de setembro, deve ocorrer antes do programado, mas o dia ainda não foi marcado. O médico Ichiro Kanazawa informou que mãe e criança passam bem – o sexo do bebê ainda não foi anunciado. A princesa Kiko tem 39 anos e é casada com o príncipe Akishino, segundo filho do imperador Akihito e irmão do príncipe-herdeiro Naruhito.


Acusada em seu segundo homicídio

KYODOA polícia prendeu terça-feira 18 Suzuka Hatakeyama, 33 anos. Acusada de matar um vizinho em maio, agora pesa contra ela a morte da própria filha de nove anos, em abril. Suzuka confessou que atirou a filha Ayaka da ponte Osawa, sobre o rio Fujikoto, em Fujisato. Ayaka foi encontrada morta a 4 km da ponte no dia seguinte.

Segundo a polícia, Suzuka confessou o crime. Ela disse que foi passear com a filha para que ela pudesse ver peixes no rio. Como Ayaka não viu nenhum peixe, ficou chateada, o que irritou a mãe, que atirou a menina no rio.

Suzuka já havia sido presa em 4 de junho por abandonar o corpo de Goken Yoneyama, 7 anos, após estrangulá-lo. Críticas têm sido dirigidas contra a polícia, já que muitos dizem que Goken não teria morrido se o assassinato de Ayaka tivesse sido investigado com mais eficiência.



Sebrae lança site do Programa Dekassegui

Reprodução


Site traz treinamento e consultoria online para os brasileiros quequerem abrir um negócioO Programa Dekassegui Empreendedor, iniciativa do Sebrae em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), lançou o site do projeto (www.dekassegui.sebrae.com.br) este mês. O programa está sendo desenvolvido com o intuito de dar suporte aos brasileiros para que eles obtenham sucesso na hora de abrir um negócio no Brasil.A nova ferramenta pretende ser um veículo de informação, oferecendo todo o conteúdo do programa pela internet, além de consultorias e cursos online para os brasileiros. Qualquer pessoa que está no Brasil ou no Japão pode acessar o site e fazer o cadastro para receber atendimento personalizado gratuitamente.


Água-viva pára usina

A Chubu Electric Power temporariamente desacelerou seus reatores na usina de Hamaoka (Shizuoka) quarta-feira 19 devido a uma água-viva que obstruiu a entrada do sistema.Os reatores 3 e 4, ambos de aquecimento de água, tiveram sua potência diminuida de 60% a 70%, reduzindo a produção para 1,1 milhão e 1,137 milhão de kilowatts respectivamente. Os reatores foram automaticamente desligados quando a água-viva invadiu os reservatórios.A água-viva foi retirada e a produção dos reatores voltaram ao normal. Não houve nenhum acidente envolvendo radioatividade. “Foi a primeira vez que a produção teve de ser diminuída por causa de uma água-viva”, disse o porta-voz da companhia.

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Deputados visitam escola em Oizumi

O Instituto Educacional Centro Nipo-brasileiro, de Oizumi (Gunma), recebeu a visita de uma comitiva composta por 11 deputados quarta-feira 19, para conhecer o funcionamento da escola e a metodologia de ensino adotada pelos cerca de 160 alunos.A indicação da escola foi da Secretaria Estadual de Apoio à Multicultura, do governo de Gunma. A visita dos políticos foi rápida, mas a escola foi a única da comunidade nikkei visitada pela comitiva, que cumpriu o cronograma em outras unidades japonesas. O líder do grupo, Dyoiti Nakazawa, afirmou que “a reunião visa promover ações para que estrangeiros e japoneses possam viver sem problemas”.A diretora do instituto, Elica Tozawa, falou do funcionamento da escola, que tem aulas das 8h30 às 15h30, e também da introdução do curso de reforço em japonês em abril desse ano, com duas horas diárias, para 13 alunos entre quinta e oitava séries e outro com jornada de uma hora diária para 10 alunos de primeira a quarta séries.Fizeram parte ainda da visita Kazumi Yamaguchi e Masumi Misawa, do governo de Gunma.

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Sony lançará filmadora digital equipada com disco rígido

A Sony deve lançar em breve câmeras de vídeo digital de alta definição que poderão gravar imagens em DVDs ou em discos rígidos. A companhia informou que é a primeira fabricante a oferecer esse tipo de aparelho.A demanda por filmadoras de alta definição deve crescer conforme os consumidores ficam mais acostumados a assistirem a imagens melhores geradas por emissoras de TV digital ou mesmo gravadas em discos de DVD de próxima geração, baseados nos formatos concorrentes Blu-ray e HD DVD.


Vídeos online estão cada vez mais populares

Desde o ano passado, os vídeos online tornaram-se realidade. Segundo a agência Hitwise (www.hitwise.com), nos primeiros meses de 2006 o tráfego nos dez sites de vídeos mais visitados da Web cresceu 164%. Parte desse crescimento foi impulsionado pelo aumento na qualidade dos vídeos e devido aos preços mais acessíveis dos serviços de banda larga.


Com cerca de metade dos acessos diários a este tipo de site, o YouTube (www.youtube.com) é atualmente o portal de vídeos online mais popular, batendo concorrentes de peso como Google e Yahoo. No momento, mais de 65 mil vídeos novos são adicionados por dia aos seus servidores, e, recentemente, a empresa anunciou ter ultrapassado a marca de cem milhões de visualizações diárias.

Os números favoráveis não param por aí. De acordo com a companhia de mídia Carat (www.carat.com), dos Estados Unidos, o YouTube tem um alcance total sensivelmente maior do que a MTV americana. Com um público tão extenso, o sucesso do modelo tem chamado a atenção do mundo da publicidade e dos grandes estúdios americanos.
 


Gravidez de princesa complica

Princesa Kiko, aparentemente tranqüila, seguiu para o atendimento médico após complicação na gravidez. Com o bebê já encaixado, ela corre o risco de ter parto prematuro. Aos 39 anos, esta é a terceira gravidez de Kiko, e com certeza a mais esperada tendo em vista a possibilidade do nascimento de um menino. Os pais preferiram não saber o sexo da criança e, Kiko, deve agora permanecer em absoluto repouso.A princesa Kiko do Japão, grávida de seis meses e meio, teve que ser examinada às pressas ontem por compli-cações na placenta. O médico da princesa afirma que o terceiro filho, cujo sexo é mantido em segredo, deve nascer por cesárea e antes do previsto. O fim de setembro ou começo de outubro calculados, devem ser tarde para o nascimento do bebê. “Há uma elevação - risco de sangramento, infecção - para o nascimento prematuro, por isso a princesa terá que descansar”, dise o médico Ichiro Kanazawa. Aos 39 anos, Kiko espera o filho que pode ser o herdeiro do trono.


Chuva mata 12 pessoas no Japão

Árvores derrubadas pelo vento e forte chuva que cai desde sábado no Japão, fazem o cenário de caos. Até agora, 12 pessoas morreram e 11 estão desaparecidas devido ao mau tempo. Fukui, Nagano, Kyoto, Shimane e Okayama são as cidades mais atingidas pela chuva, que deve continuar forte nos próximos dias. Para hoje e amanhã, a previsão meteorológica indica forte chuva nas regiões de Kyushu, Shikoku e Kinki.O mau tempo que paira no Japão, com muita chuva, ao contrário do sol forte da Europa e EUA, provocou a morte de ao menos 12 pessoas e o desaparecimento de outras 11. Na região oeste do Japão, moradores de encostas tiveram que deixar o local por perigo de deslizamento de terra. Árvores derrubadas, casas atingidas pela água e interrupção de trem, sobretudo o Shinkansen (trem-bala), formaram o cenário de caos ontem em várias cidades do Japão. A chuva castiga o país desde sábado e, de acordo com os meteorologistas, o mau tempo deve continuar pelos próximos dias.


Terremotos continuam abalando a ilha de Java

O sul da ilha de Java, a mais povoada da Indonésia, continua tremendo com as réplicas do maremoto de 7,7 graus de magnitude de segunda-feira, que formou um tsunami (onda gigante) e provocou a morte de 528 pessoas.O último terremoto detectado ocorreu hoje, à 1h34 (de Brasília).A magnitude foi de 5,2 graus na escala aberta de Richter e o epicentro foi localizado 405 quilômetros ao sul de Jacarta, a 10 quilômetros de profundidade, no Oceano Índico, segundo a agência americana Earthquake Hazard Program".Foram registrados sete tremores nas últimas 24 horas no Índico, junto ao litoral javanês, com magnitudes de 4,9 a 6,0 graus. Os epicentros estiveram sempre a 10 quilômetros de profundidade. Pela posição, poderiam ter criado mais tsunamis, se tivessem sido mais fortes.Na quarta-feira houve mais um tremor no estreito de Sonda, que separa Java de Sumatra, de 6,0 graus e a 44,2 quilômetros de profundidade.O indonésio Yousef Surachman, da Agência de Meteorologia e Geofísica, acredita que o maremoto da segunda-feira tenha sido "o primeiro de uma série de terremotos, que deve terminar com um maior, de 8 graus"."Os abalos estão se deslocando rumo ao estreito de Sonda. Se o epicentro chegar lá, pode acontecer um terremoto muito forte ou a erupção do vulcão Krakatoa", opinou o especialista.Além deste risco, cada nova réplica aumenta o temor de mais um tsunami.As equipes de resgate continuam removendo os corpos nas praias de Java. Até o momento froam computados 528 mortos e 38.700 desabrigados, de acordo com os dados provisórios da Agência de Gestão de Desastres da Indonésia.


Sousplat com batique em madeira


Você já conferiu, em edições anteriores, como aplicar a técnica do batique em tecidos. Mas, nesta edição, a artesã Jussara Cardoso vai mostrar que é possível aplicar a técnica também em peças de madeira. Agora, você aprenderá a criar um lindo sousplat (suporte de prato) para presentear aquela pessoa especial, ou mesmo deixar como objeto de decoração em sua casa.

Material

- Aquecedor elétrico
- Panela de ágata ou ferro
- Lixa para madeira nº 220
- Pincéis
- 1 kg de parafina
- Espátula
- Cera incolor
- Corante em pó para madeira na cor que desejar
- Álcool
- Pano velho
- Escovinha
- Peça de madeira em MDF
- Luva de látex ou pano
Para fazer o tingimento
Coloque uma colher rasa de café de corante em um recipiente e misture com um pouco de álcool. Depois de diluído, coloque mais um pouco de álcool, de acordo com o tanto de tinta a ser produzida.

Passo-a-passo

Passo 1: Lixe a peça de madeira em MDF para tirar algumas imperfeições que há em sua superfície.
Passo 2: Coloque a parafina na panela de ágata ou ferro e aqueça-a no aquecedor elétrico, até que fique líquida. Em seguida, com o auxílio de um pincel, passe a cera na madeira, fazendo um desenho de sua escolha.

Passo 3: Depois de fazer o processo de tingimento, passe a tinta obtida na madeira, sempre tirando o excesso com o pano velho. Se preferir, utilize a luva, para não sujar as mãos. Espere secar por completo.
Passo 4: Com a espátula, retire o excesso de cera da madeira.

Passo 5: Para dar acabamento, passe, com o auxílio de uma esponja ou um pano, um pouco de cera incolor sobre toda a madeira.
Passo 6: E retire seu excesso com uma escovinha.

Saiba como manusear carretilhas


Saiba como manusear carretilhas
Dicas ideais para as carretilhas das marcas e modelos:
• Marine Sports Fierro 4000 e 6000
• Marine Sports Titan 6000 e 6000L
• Daiwa Triforce-S 150B

(Texto: www.pesca.com.br | Foto: Marcos Bergamasco/Secom-MT/Divulgação)

Para uma boa pescaria, é importante conhecer seu equipamento. Depois de analisá-lo, coloque as mãos na massa e tenha uma boa sorte.

Como colocar a linha em sua carretilha


IMPORTANTE - No momento de regular sua carretilha, é necessário ter uma atenção especial, de modo a evitar as indesejáveis cabeleiras.

Para conseguir um perfeito armazenamento da linha em sua carretilha, é necessário ter alguns cuidados na hora de enrolar a linha, como:

• Ao dar o nó para que fique segura no carretel, procure mantê-la no meio do carretel. Desta maneira, a linha não penderá para nenhum dos lados.

• Ao recolher a linha, procure não torcer o carretel, nem pender a carretilha para os lados. Caso não tenha um suporte para linha, coloque-a na vara e peça para alguém segurar o carretel de linha de modo a fazer pressão sobre ele para que fique bem enrolada.

• Dê uma certa atenção para a quantidade de linha, pois a carretilha com pouca linha não irá lhe proporcionar bom arremesso. Além disto, se deixá-la com muita linha, é muito mais fácil fazer cabeleiras. Tenha como base a borda do carretel.

 
Como regular sua carretilha

No momento de regular sua carretilha, é necessário ter uma atenção especial, de modo a evitar aquelas indesejáveis cabeleiras. Para isto, seguem alguns recursos da sua carretilha:

Logo abaixo da manivela da carretilha, há um botão de regulagem de peso de isca. Este botão regula a tensão sobre o carretel, deixando-o mais preso ou solto. Mas, para que não haja cabeleiras, devemos regular o botão da seguinte forma:

• Depois de montada sua vara, já com a isca, gire este botão de maneira que o feche totalmente. Após fechado, aperte o botão que destrava a carretilha para o arremesso. Você notará que a isca não irá descer, precisando que você, aos poucos, abra o botão de regulagem e dê pequenos toques de ponta de vara. Com isto, a isca irá descer bem lentamente.

 
Sua carretilha, dependendo da marca e modelo, possui:

– Marine Sports Fierro 4000 e 6000
é dotada de um sistema de freio centrífugo. Este tipo de frenagem ajuda muito no momento do arremesso, pois faz com que o carretel não gire mais rápido do que a velocidade em que a isca está sendo arremessada.

– Marine Sports Titan 6000 e 6000L/Daiwa Triforce-S 150B
é dotada de um sistema de freio magnético. Este tipo de frenagem ajuda muito no momento do arremesso, pois ele faz com que o carretel não gire mais rápido do que a velocidade em que a isca está sendo arremessada. Para regulá-lo, basta deixar girar o botão do lado oposto da manivela e mantê-lo numa graduação entre 5 e 6. Caso continue dando cabeleira, aumente para 9 ou 10. Seu arremesso será mais curto, mas evitará cabeleiras.

 

Dicas:

Modo de segurar a vara
Se a carretilha estiver voltada para cima, fica difícil dar o balanço ideal à vara. Por isto, é necessário virá-la de lado, deixando as costas das mãos viradas para cima. Se você estiver usando uma carretilha para destros, a manivela vai ficar voltada para cima. O movimento rápido do pulso é o ponto mais importante para se fazer um arremesso direto à frente. Desde o começo até o final do arremesso, o pulso não pode virar para os lados. Para os principiantes, este é o ponto mais fácil de errar.

Cuidado ao seu redor
Assegure-se de que não tem ninguém ao alcance da sua vara antes de arremessar. Seus companheiros de pescaria devem ter o mesmo cuidado, intercalando-se a uma distância segura. Fisgar um companheiro ao invés de um peixe é bastante desagradável. Antes de arremessar, tenha certeza de que todos estão seguros.

Então, vamos arremessar!
• Acione o botão, liberando a engrenagem da carretilha e segure o carretel com o polegar. Mire no lugar onde você quer lançar a isca e segure a vara com as costas das mãos voltadas para cima. A altura da isca deve ser de 5 cm a 10 cm, o que torna o arremesso mais fácil. Assegure-se de que não tem ninguém ao alcance da sua vara, nem atrás de você.

• Faça um rápido movimento com o pulso e o cotovelo, lance a vara direto para cima e depois direto para baixo. Sinta como a vara se curva em direção ao alvo, sem esforço. Para obter um bom alcance, este lançamento para cima deve ter um certo vigor, mas sem excesso.

• Quando a vara está atrás, é o momento em que se acumula mais força. Segurando a vara bem acima, o peso da isca faz a vara se curvar. Então, quando a vara é puxada para baixo, solta-se o carretel que estava preso pelo polegar. O carretel está livre.

– Vamos chegando ao fim, sem fraquejar. Enquanto a isca vai entrando no seu campo visual, a linha vai correndo no carretel. Então, o ideal é você dar um leve toque no carretel, com o dedão, para frear a linha. No instante em que a isca atingir a água, faça com que o carretel pare completamente de girar, imobilizando-o com o dedo.


Homem também tem “dia do noivo”


Centros de beleza apostam nesse serviço, e eles têm gostado bastante

Ala masculina da Mizuki: ofurô, massagem e uma sala para o noivo se arrumar e sair prontinho para a igreja

(Texto: Kelly Tiemi Nagaoka/NB | Fotos: Divulgação)

Cuidados com saúde, estética e beleza já não são conceitos restritos ao universo feminino. Como as noivas no dia do seu casamento, os homens também vêm descobrindo, aos poucos, as delícias de ter um dia só para eles em centros de beleza, que propiciam momentos para cuidar da vaidade, além de repousar e relaxar. Para agradar os homens que querem estar com uma aparência impecável nesse dia tão especial, a Mizuki – Centro de Saúde, Beleza e Estética – e a Maria Bonita Clínica de Beleza oferecem pacotes especiais para o “dia do noivo”.

Para atender a crescente demanda dos homens por tratamentos de beleza, a Mizuki possui uma ala masculina para dar total privacidade aos seus clientes. Esses pacotes podem ser montados com ofurô, massagens relaxantes, hidratação facial, limpeza de pele, cabeleireiro, manicure, podologia e escalda-pés. Em uma sala exclusiva, o noivo pode se arrumar e sair prontinho direto para a grande festa.

O dentista Joni Shuiti Yamazaki, 30, ganhou de presente os serviços de ofurô e massagem na Mizuki, um dia antes do casamento, no final de outubro de 2005. “Minha esposa me deu o ‘dia do noivo’ de presente. Achei muito bom e foi essencial para o dia seguinte. Foi super-relaxante, um momento só meu”, revela o nikkei.

Outra sugestão para data é o pacote com escalda-pés, shiatsu/massagem relaxante, reflexologia, ofurô, hidratação facial, manicure, pedicure e cabelo (lavar e cortar). O valor é de R$ 428,85 e tem duração de 4h30.

Pacote da Maria Bonita
O “dia do noivo” da Maria Bonita Clínica de Beleza inclui: corte e finalização, manicure e pedicure com hidratação, massagem relaxante com cromoterapia, assepsia dos pêlos do nariz e orelhas, tricotomia de barbas, limpeza de pele (dez dias de antecedência), banho de ofurô com hidromassagem, refeição e troca.

O noivo é atendido pela equipe em um local exclusivo com televisões de plasma, espreguiçadeiras e uma linha de produtos de estética masculina. O pacote custa R$ 300. “Normalmente, para fazer todos os serviços, o noivo precisa de, no mínimo, 5 a 6 horas de permanência”, diz Marines Albarracin, responsável pelo departamento de noivos e s

Washi, a beleza e a delicadeza do papel artesanal japonês

 
Fabricado manualmente desde que fora inventado, há mais de mil anos, o washi encanta por sua suavidade, qualidade e durabilidade

Kamori: há 12 anos dando aulas e confeccionando o papel no Brasil (veja o passo a passo do processo abaixo)

(Texto: Juliana Tieko Octavini/NB | Fotos: Divulgação e Ricardo Hara/RH Fotografias)

Desde que fora criado, há mais de mil anos, o papel artesanal japonês – washi, como é conhecido – enche os olhos por sua beleza.
Diferente do papel ocidental, o papel japonês agrada por sua maciez, qualidade e durabilidade.
Registros existentes apontam que o papel propriamente dito teria surgido na China com T’sai Lun, no ano de 105 d.C., e fora introduzido no Japão 500 anos depois de sua invenção, graças à religião budista, que começava a se consolidar no país.
Foi durante o final do século VI e o início do século VII (592-628), época da Dinastia Suiko, que o washi começava a ser feito no Japão, mas sua produção só foi intensificada anos mais tarde, com a impressão de sutras e documentos.
Com o tempo, os japoneses foram descobrindo outras utilizades para este papel. Hoje, ele é usado para a fabricação de inúmeros objetos, como leques, biombos, luminárias, flores, caixas para presentes, cartões, encadernação de livros, fruteiras e até mesmo para a confecção de jóias e roupas.


Luminárias japonesas

No Japão, onde é muito popular, artistas e artesãos também o utilizam para fazer gravuras, aquarelas, origami, oshiê e pinturas como shodô e sumiê, graças a sua textura característica, que proporciona resultados surpreendentes.
Lá, cada província acabou aperfeiçoando uma técnica de produção e criando papéis específicos, conhecidos pelo nome de sua região de origem.
Desde que o washi começou a ser fabricado, ele é feito artesanalmente, uma cultura preservada cuidadosamente pelos nipônicos. Ele é feito de um vegetal típico japonês conhecido como kozo. Embora existam outros vegetais japoneses – como o mitsumata e o gampi – com os quais é possível produzir o washi, o kozo, no entanto, é o mais apropriado para a fabricação desse papel. Seu ciclo de vida é de apenas um ano. Chegada a estação do outono, período em que os ramos são cortados, o kozo desfolha-se. No lugar de cada corte, surge um novo broto durante a primavera, e seus galhos multiplicam-se todas as vezes que são podados.

O washi chega ao Brasil
Foi o imigrante japonês Koichi Matsuda que trouxe a primeira muda de kozo para o Brasil, no final da década de 70, graças ao sonho do governador da província de Koichi, Mizobuchi, de montar uma indústria de washi no Brasil e desenvolvê-la com a comunidade japonesa.
Durante uma visita à cidade de Cotia, em São Paulo, Mizobuchi conheceu Matsuda e pediu a ele que desse início ao cultivo de kozo e de mitsumata. Depois de alguns testes, Koichi percebeu que a produção de mitsumata não havia obtido sucesso, enquanto o kozo havia se adaptado perfeitamente ao clima tropical brasileiro.
O sonho do governador japonês de abrir uma fábrica de washi, no entanto, não foi para frente, pois não haviam pessoas interessadas em tocar o projeto. Matsuda, então, resolveu escrever um livro Washi – O Papel Artesanal Japonês –única publicação sobre o washi no País –, que foi lançado em 94 pela Aliança Cultural Brasil-Japão.
Nessa época, ele pediu para que o artista plástico Katsutoshi Mori – mais conhecido como Kamori – lhe auxiliasse, já que há três anos ele fazia pesquisas sobre o washi. Desde então, Kamori mergulhou no mundo dos papéis e, há 12 anos, dá aulas sobre a fabricação do papel, com o objetivo de difundir a cultura milenar japonesa.


Cartões diversos

Sua única lamentação, no entanto, é que os nikkeis não se interessam pela sua própria cultura. “A cultura oriental está se transferindo para as mãos dos ocidentais. Os orientais, seja chinês, seja coreano ou japonês, não se interessam pela cultura. Eles são bons profissionais mas não têm abrangência”, afirma. “Quando estava pesquisando sobre washi, perguntei para algumas pessoas se elas conheciam o papel, mas ninguém conhecia”, lembra Kamori.
Durante suas aulas, Kamori ensina os alunos não apenas a fazer o papel artesanal por meio do kozo, mas a utilizar também outros vegetais, como o bagaço da cana-de-açúcar e a bananeira.

Qualidade do papel
Segundo o especialista, o papel artesanal japonês feito no Brasil não perde em termos de qualidade para o papel produzido no Japão. “A qualidade desse papel é excepcional. Ele tem fibras longas, é alcalino, resistente, transparente e tem longevidade. Tem todas as qualidades que nenhum vegetal do planeta alcançou. Não existe nenhum outro vegetal que supere o kozo”, garante Kamori.
Os poucos washis existentes no País ainda são provenientes do Japão. A World Paper, sediada em São Paulo, é a única no Brasil a importar o papel, cujos destinos são, além dos consumidores comuns, empresas que os utilizam para a confecção de objetos e alguns mosteiros, que o usam para a fabricação de sutras.
A variedade de papéis artesanais que os japoneses fabricam é tanta, que é possível encontrar inúmeras estampas, uma mais impressionante do que a outra.
Com técnicas especiais, eles criaram, inclusive, washi com marca d’água branca (shirosukashi) e marca d’água negra (kurosukashi), coloridos (shikishi), além de papéis com diferente absorção de tintas.

 
Produção do washi, por Kamori
1. Primeiro, o vegetal é cozido a vapor, até adquirir a aparência de um algodão molhado.
2. Em seguida, ele é jogado num tanque com água, onde é dissolvido. Na solução, é jogada uma mucilagem vegetal, que dará firmeza à folha. Um bastidor é jogado na solução e retira, por meio de uma tela, as fibras do vegetal.

3. As fibras do vegetal são levadas para suportes de madeira.
4. Depois, o suporte é levado para uma prensa, que irá retirar toda a água ainda contida nas fibras.

5. Em seguida, as fibras são colocadas entre filtros de papel e levadas para a prensa novamente.
6. Com uma pinça, as fibras são retiradas do filtro e está pronto o washi.

Dekasseguis podem investir no Brasil

Cláudio Isamu Suzuki relata sua experiência de empreendedor no Congresso Brasileiro sobre o Movimento Dekassegui, que ocorre desde o dia de 29 de junho e acaba hoje, 2 de julho, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. O evento é realizado pelo Sebrae em parceria com o Centro Nikkei de Integração, Cooperação e Desenvolvimento (Cenic).Aos 19 anos, jovem e desafiador, Cláudio arriscou e foi trabalhar no Japão. Uma época muito difícil, ainda com poucos brasileiros trabalhando no País. Ficou por lá um ano e meio e retornou ao Brasil. Estudou, trabalhou e decidiu novamente voltar ao País de sua ascendência. Fez isso por mais duas vezes e depois de trabalhar por mais dois anos no Japão, no final dos anos 80 ele voltou de vez para o Brasil.Paranaense, foi estudar em de São Paulo. "Mesmo tendo trabalhado numa fábrica no Japão, fiz mais treinamentos, cursos, mas o mercado não queria pagar pela minha mão-de-obra", conta. Foi quando o empresário decidiu abrir sua primeira empresa, no final de 1998. "Descobri que não era tão fácil assim. Não tinha dinheiro para capital de giro, que hoje também é uma das grandes dificuldades dos dekasseguis", comenta.


Ex-dekassegui elabora obra de orientação

A experiência da dekassegui – pessoas que vão ao Japão em busca de trabalho – vivida pela pedagoga Aldry Akemi Suzuki Yamasaki no país do sol nascente acabou resultando na produção de um livro intitulado "A Internacionalização no Japão e seus Descendentes", que visa trabalhar a dificuldade que os dekasseguis têm ao chegar ao Japão. "Muitos não sabem falar a língua japonesa, o que dificulta sua convivência no dia-a-dia, prejudicando-os até mesmo na procura por um emprego", enfatizou Aldry. Telefones úteis, endereços indispensáveis e vocabulário de palavras básicas são capítulos que constam na obra, que contém 65 páginas.Aldry conta parte de suas descobertas e trabalho no Japão desde quando chegou pela primeira vez em 1991 até sua partida em 2002, no entanto, neste intervalo voltou ao Brasil, onde ficava por pelo menos seis meses em anos alternados. "A saudade da família e a pressão que os dekasseguis sofrem lá no Japão era muita, o que me fazia sempre querer voltar. Mas meu objetivo, que era ganhar dinheiro e investir aqui no Brasil, sempre me fazia voltar", contou.Ao retornar para o Brasil, Aldry investiu no seu doutorado em Educação e o marido, Carlos Seiji Yamasaki, com quem casou-se após conhecê-lo no Japão, trabalha com transportadora de cana em Nova Alvorada do Sul, em Mato Grosso do Sul.PublicaçãoNo entanto, a vontade de investir e fazer render o dinheiro que o casal conseguiu juntar trabalhando no exterior fez com que a família se afastasse e o sonho de publicar o livro escrito com tanto zelo se protelasse."Cheguei a registrar meu livro, mas não sobrou dinheiro para publicá-lo e estou à procura de uma editora que se interesse, porque é muito importante que esta obra chegue às mãos de pessoas que pretendem ir para o Japão como dekasseguis".


Visto agora só para quem tem atestado de antecedentes criminais em mãos


Passado o primeiro susto, provocado pela exigência repentina dos atestados de antecedentes criminais pela Imigração, os brasileiros começam a incorporar mais essa complicação burocrática à sua rotina de vida no Japão. Pelo jeito, a grande maioria, notadamente aqueles que estavam com visto a vencer, evitou seguir o velho costume de deixar tudo para última hora.Atordoados com a aplicação abrupta da lei e com a ausência de informações oficiais, muitos brasileiros se adiantaram, buscando esclarecimentos diretamente com a Polícia Civil e Federal do Brasil.Em Hamamatsu, por exemplo, alguns requerentes já chegam ao balcão da Imigração para renovar o visto de residência, munidos dos tais documentos.É o caso do sansei Ricardo Issao Fujihara, 23 anos, de Hamamatsu. Logo que soube da nova alteração na lei, pediu para o pai, residente em Pereira Barreto (SP), requerer os antecedentes, apresentando aos órgãos emissores a procuração, com amplos e ilimitados poderes, que havia deixado com família, antes de embarcar para cá.No empenho de que o filho protocolasse a documentação sem problemas, os pais agilizaram a solicitação, obtendo o atestado da Polícia Civil sem problemas por R$ 5. Mas tiveram que fazer dupla viagem até Jales, posto da Polícia Federal mais próximo, porque haviam esquecido a procuração em casa. A funcionária da PF foi incisiva que, sem a apresentação do documento, não poderia fazer nada.Fujihara adverte, porém, que os antecedentes criminais emitido pelo Fórum não é aceito pela Imigração. Tomada pela preocupação de que tudo desse certo, dentro do prazo regular, a mãe do requerente se apressou, indo primeiramente ao Fórum, onde obteve o documento por R$9.Ao pedir a tradução do papel em uma das agências daqui, Fujihara foi notificado que ele não servia para os fins desejados. Por isso passou pelo novo trabalho de procurar os órgãos emissores indicados pela Imigração.O casal Elza Kimura, 33, e Reginaldo Nunes, 37, compareceu ao posto da Imigração de Hamamatsu, no dia 23, também de posse das certidões para renovar a licença de permanência. “Conseguimos os documentos sem estresse ou qualquer dificuldade”, garantiram.Sentindo que o caminho estava turvo de muito “fumaceiro”, eles tomaram a iniciativa de ligar para as polícias do Brasil pedindo orientação. Foram informados de que bastava uma procuração simples, constando o CPF, RG e outros dados do outorgante e do outorgado, com reconhecimento de firma do mandante junto ao Consulado brasileiro. Uma agência redigiu a procuração particular, encaminhando-a ao Consulado via correio. O casal nem precisou se deslocar a Nagoya, pois o Consulado devolveu a correspondência com a assinatura da solicitante reconhecida.“Remetemos a procuração, através de uma postagem simples, a um tio no Brasil que conseguiu o atestado na Polícia Civil no mesmo dia, por RS$ 14. Já o da Polícia Federal levou uma semana e saiu de graça”, comenta Elza. Na volta ao Japão, o tio trouxe os documentos, com os dizeres de que nada constava no histórico judiciário-criminal.Mesmo que os papéis solicitados não tivessem chegado a tempo, pois o casal está com o visto na data de vencer, não ficaria preocupado, pois soube que a Imigração daria um prazo de tolerância, emitindo o application.Já Michely Shimizu Pessoa, 21, de Iwata, não achou o procedimento tão simples. “Não sabia por onde começar. Fiquei muito nervosa”, comenta, lembrando que a mudança foi de última hora. Ela estava sossegada, certa de que repetiria o procedimento das vezes anteriores.Segundo o marido Celso Evandro Teixeira, 29, nem as agências que cuidam de documentação tinham segurança para esclarecer as dúvidas. Por isso seguiram os trâmites com jeito mais oficial para evitar contratempos.O casal perdeu um dia de serviço, deslocando até Nagoya para fazer a procuração pública. Ambos ficaram perplexos ao ver a fila enorme que já se formara no Consulado, às 7 horas da manhã à espera do atendimento em guichê específico. Saíram com as procurações nas mãos às 16 horas. “Levamos o RG e o CPF e assinamos a procuração igual à grafia do passaporte”, afirma Teixeira.O custo da locomoção do casal para Nagoya ficou em Y 8 mil, além do desembolso pelas procurações, no valor de Y2.800/cada. Dois dias antes de terminar o prazo do visto, Michele deu entrada no pedido de renovação junto ao posto da Imigração de Hamamatsu, onde recebeu o apllication, referente a três meses. Para isso, o casal faltou mais um dia de serviço.“Minha intenção era anexar os atestados de antecedentes criminais junto ao pedido, mas não deu tempo. Os papéis, porém, estão a caminho, pois meu tio já fez a remessa postal”, se alivia.Frente à insistência da sobrinha que pediu rapidez no atendimento, o tio aproveitou as férias e se deslocou até Cáceres (Mato Grosso), que tem o posto da Polícia Federal, para requerer os documentos. “Sorte que coincidiu com as férias dele, senão seria um incômodo para ele”, afirma Michely. Para acalmar a sobrinha, o tio fez o envio postal tão logo colocou a papelada nas mãos, frisando que tudo daria certo.Pressentindo que teria que fazer um percurso burocrático que o obrigaria a se ausentar dias de serviço, Akira Moreira Sady, 33, de Hamaoka, procurou agências que fizessem o encaminhamento. “Mas preferi preparar a documentação por conta, ao pesquisar os preços”, comenta.“Por ser sansei, tenho de anexar mais documentos. Se considerar que solicitarei a renovação do visto junto com o da minha filha, desembolsarei Y50 mil a 60 mil, incluindo essas despesas extras”, calcula.No dia 23, faltou ao trampo, para protocolar o pedido na Imigração, anexando apenas o atestado de antecedentes criminais da Polícia Civil de Itapeva (SP), obtido por parentes no Brasil. Para requerer o documento na Polícia Federal, ele pretendia ainda mandar a procuração para o sogro que mora no Brasil. Um incômodo inevitável, já que o parente precisará se deslocar até Sorocaba.Colocando na balança as despesas, Akira ficou na dúvida se não teria sido mais conveniente pedir a uma agência especializada em documentos. Ele defende um procedimento menos complicado. “A Polícia Civil de São Paulo, por exemplo, disponibiliza no site o histórico de antecedentes judiciário-criminais de cada um. Por que os órgãos japoneses não acessam a home page para ter acesso a essas informações?”, questiona.Sem esquentar muito a cabeça, o brasileiro Fagner Ueda, 18, de Hamamatsu, solicitou a renovação do visto em maio e só agora vai providenciar os antecedentes criminais. Está no“apllication”, mas foi informado pelo funcionário da Imigração que caso não apresentasse a papelada onde consta a conduta no passado até o final de junho, o visto de três anos, cairia para um. “Preciso tomar jeito”, brinca.Em busca de caminhos menos tortuososResfriado o atordoamento inicial, os brasileiros começam a se adaptar forçosamente à nova situação. Os primeiros da fila tatearam o “mapa da roça” e já estão repassando a experiência aos novatos. O que se pode notar, porém, é que os diferentes postos da Polícia Civil e Federal do Brasil não estão agindo de maneira uniforme. Algumas são menos exigentes, facilitando os trâmites.Há casos de brasileiros que estão conseguindo os antecedentes, através de parentes que comparecem às órgãos emissores, sem a procuração. Uns levam o Registro de Identidade (RG) do requerente e outros não. A emissão vai depender do procedimento de cada delegacia, variando, às vezes, de funcionário para funcionário, mesmo dentro de um mesmo posto. É importante ressaltar que foram casos isolados, por isso a regra não vale para todas as delegacias.É sabido, porém, que no Brasil, em muitos casos, o empregador, na hora da admissão do funcionário, obtém os antecedentes criminais do candidato, indo às delegacias.Já outros outorgantes têm feito procuração particular e que não exigem a presença do requerente junto ao Consulado do Brasil, seja em Nagoya ou Tokyo, na hora do reconhecimento de firma. Basta fazer a remessa postal ao órgão consular e esperar a devolução dias depois.Depois a repassam ao outorgado no Brasil, seja um parente ou pessoa de confiança, que tem conseguido retirar os documentos até agora.Mas a recomendação oficial dos órgãos emissores é que a procuração seja pública, lavrada em livro de notas. Neste caso, o requerente deve comparecer obrigatoriamente ao Consulado.De olho neste filão lucrativo, as agências prestadoras de serviço também procuraram vias menos burocráticas, cortando caminho. Nessa briga para oferecer praticidade aos clientes, cada qual está encontrando vias alternativas menos sinuosas para baratear os custos.Algumas agências dispensam a procuração, pedindo para o interessado assinar diretamente o requerimento dirigido à Polícia Civil, fornecendo dados como RG, CPF , o endereço e a profissão. Neste caso, a assinatura no requerimento deve ser igual ao do RG, senão dá problemas. O requerimento é apresentado pela agência na Polícia Civil, através de um despachante credenciado ou advogado ou não.Em alguns estados, a Polícia Federal nem pede esse requerimento. O único trabalho que o solicitante tem é ir à agência daqui preencher o requerimento. Depois deixa por conta da prestadora de serviço que se encarrega de tudo. Em um mês, o solicitante recebe os antecedentes criminais.Mulheres que também mudaram o nome, após o casamento e não atualizaram os dados no RG, devem assinar como solteira. É preciso ter esse cuidado. Outras empresas que cuidam de documentação adotaram diferente meio. Pedem que o (a) solicitante outorge poderes a advogados licenciados (procuração ad-judicia) para representá-lo na hora de retirar os antecedentes. Solicitam o reconhecimento de firma, sem que o interessado tenha que comparecer pessoalmente ao órgão consular do Brasil. O procedimento é feito via correio.Algumas prestadoras de serviço já conseguiram advogados ou despachantes em vários estados do Brasil. Outros não, por isso estão cobrando uma taxa extra, quando a solicitação é dirigida a órgãos emissores de localidades distantes onde não dispõem de algum serviço advocatício.Antes de o requerente decidir se fará por conta ou se prefere socorrer dos serviços de uma agência, deve analisar bem os desgastes e os custos. Se optar pelo serviço de uma agência, convém uma pesquisa de preços, pois eles estão bem flutuantes.Muitos solicitantes estão deixando a cargo de agências para não incomodar os parentes no Brasil, que podem acabar se perdendo nos corredores burocráticos, tendo que se ausentar também do trabalho. Muitas empresas estão fazendo o serviço completo, entregando inclusive a tradução dos antecedentes.De qualquer maneira, graças à informatização dos serviços no Brasil, tudo está menos complicado que se imagina. Se o requerente é de Ribeirão Preto, o atestado de antecedentes criminais poderá ser obtido em qualquer delegacia localizada no estado de São Paulo. Já a certidão, emitida pela PF, pode ser obtida em qualquer delegacia federal do Brasil, independente do estado.Os documentos emitidos pelas polícias do Brasil só têm validade de 90 dias e são exigidos pela Imigração para maiores de 18 anos. Eles têm de ser originais. Os brasileiros precisam estar atentos, pois pessoas inescrupulosas estão imprimindo o atestado de antecedente criminal, constante no site da Polícia Civil de São Paulo e cobrando por isso. Este atestado impresso da Internet não tem validade para fins de renovação de visto.A apresentação da certidão e do atestado será exigida apenas uma vez, exceto se o solicitante tenha retornado ao Brasil e ficado por mais de três meses consecutivos por lá.Nesta fase inicial, até as Imigrações japonesas estão procedendo diferente em alguns itens. Em alguns postos, os cônjuges de nisseis, que não possuem descendência nipônica, estão sendo dispensados de apresentar os antecedentes criminais.A maioria concordaA obtenção dos antecedentes criminais é mais uma preocupação na vida dos brasileiros no Japão. Ela custa dinheiro e dá trabalho. Se seguir a cartilha oficial, o requerente terá que fazer o turismo forçado pelo Consulado do Brasil, instalado no Japão, onde enfrentará fila para fazer a escritura pública. Além disso, vai causar incômodos aos parentes ou amigos no torrão pátrio.Mas a maioria dos brasileiros concorda com a exigência, mesmo a qualificando como trabalhosa e desgastante. Apesar das críticas de que a Imigração deveria adotar caminhos menos complicados para averiguação do histórico criminal, como acessar o site da Policia Civil, o sansei Akira Moreira Sady, 33, concorda com a malha fina que, segundo ele, deveria ser feita já no Brasil.“Em certo sentido, é bom, embora não tenhamos nada com o peixe”, avalia, lembrando que a maioria não deveria pagar pela criminalidade de poucos. Lembra que os critérios poderiam ser menos rigorosos para quem mora há tempo aqui e primou sempre por uma ficha limpa. Akira já está no arquipélago há 14 anos.Na visão dele, a medida, porém, parte da presunção de que todo estrangeiro possa ser um delituoso em potencial, o que pode gerar visões muito distorcidas e perigosas. Ele entende que a mudança deveria ser aplicada todos e não apenas a sansei ou cônjuges de nisseis, sem descendência nipônica.Ressaltando que não é de questionar muito as decisões oficiais, Ricardo Issao Fujihara, 23, que optou morar definitivamente no país, também defende que a lei deveria ter aplicabilidade universal.O casal Michele e Celso Evandro Teixeira opinou que a exigência trouxe mais complicação, mas argumenta que foi melhor assim. “Agora as pessoas vão ficar com receio de fazer coisa errada e acredito que alguns tenham saído corrido do Brasil por algum delito”, afirmam os dois.Elza e Reginaldo Nunes se alinham no mesmo pensamento, argumentando que a imposição pode melhorar a imagem da comunidade. Ressalva, porém, que a má imagem dos brasileiros decorre, em grande parte, do destaque exagerado da imprensa japonesa aos delitos dos estrangeiros. O fato dos brasileiros se ralarem em serviços pesados, trabalhando de forma raçuda e aplicada, quase virando pó no trampo, fica em plano secundário.Procuração em disquete agiliza atendimentoEm seu site, o Consulado-Geral do Brasil em Nagoya informa que devido ao elevado número de pedidos de procuração pública, terão preferência para atendimento no mesmo dia, as pessoas que derem entrada até ao meio dia e que apresentarem procurações que se enquadrarem nas seguintes condições: textos redigidos dentro dos modelos existentes no Consulado-Geral de Nagoya ou que sejam apresentados em disquete ou CD.O site recomenda que as procurações que não se enquadrarem dentro dos modelos existentes, por demandarem mais tempo para serem processadas, deverão ser enviadas pelo correio. Quando forem processadas, os outorgantes receberão hagaki a fim de comparecer ao Consulado para leitura e assinatura do termo.O Consulado Geral do Brasil em Nagoya registrou um aumento de 457% nas solicitações de procuração pública, saltando de 556, em abril, para 2.542, em maio. O cônsul de Nagoya, Geraldo Affonso Muzzi, afirmou que a Embaixada do Brasil em Tokyo está em conversação com o governo japonês para reduzir as exigências, dispensando a apresentação do atestado impresso pela Polícia Civil. Na visão do diplomata, a certidão da Polícia Federal é suficiente para documentar o histórico judiciário-criminal do requerente.


Gasolina pode chegar a ¥ 140 no verão

Em uma entrevista coletiva, o presidente da Associação de Petróleo do Japão, Fumiaki Watari, disse que se os preços do combustível continuarem subindo, as fornecedoras serão obrigadas a fazer ajustes. No caso da Nippon Oil Corporation (Eneos), a correção representará um aumento de ¥ 4,5 no preço do litro da gasolina distribuída em agosto.A média nacional do litro da gasolina está em torno de ¥ 137 atualmente.A contínua alta dos barris de petróleo pode fazer o preço da gasolina chegar a ¥ 140, um valor que só foi registrado no Japão em dezembro de 1990, na ocasião da Guerra do Golfo. O efeito atingirá em cheio os japoneses que planejam viajar nessas férias de verão.


Chuva: 12 mortos e nove desaparecidos

Pelo menos 12 pessoas morreram e nove estão desaparecidas por causa das inundações e deslizamentos de terra provocados pelas fortes chuvas que atingem o centro e o oeste do Japão.O maior deslizamento de terra aconteceu na cidade de Okaya (Nagano), onde seis pessoas morreram e outras duas permanecem desaparecidas.


Prefeitura de Suzuka lança serviço de aviso em português

Avisos por alto-falante na prefeitura de Suzuka são traduzidos para português e espanhol.Devido ao grande número de brasileiros e peruanos que frequentam a prefeitura de Suzuka (Mie), a administração municipal decidiu colocar os avisos transmitidos nos alto-faltantes em português e espanhol.Até agora, todos os avisos – que incluem desde advertir sobre uma carteira esquecida ou alguém que esqueceu o farol do carro aceso – eram transmitidos unicamente em japonês.


Alunos brasileiros participam de palestra com policiais

LEGENDA: Alunos da escola Nipo Brasileira participaram da palestra sobre prevenção de crimes ministradas por policiais de IwataPara reduzir o número de crianças e adolescentes que cometem ou são vítimas da violência, a delegacia de Iwata (Shizuoka) iniciou, há cinco anos, um projeto que oferece palestras de prevenção nas escolas japonesas. Mas, pela primeira vez na cidade, os policiais falaram para cerca de 180 alunos da escola Nipo Brasileira.O projeto tem dado bons resultados. Segundo a delegacia, de janeiro a maio deste ano foram registrados 15 casos de pessoas envolvidas com drogas, mas nenhuma delas era menor de idade.A palestra com os alunos brasileiros foi dividida em duas partes.Quarta-feira 5, a polícia reuniu alunos da primeira a quarta série do ensino fundamental para falar sobre o perigo de ser abordado por desconhecidos na rua e regras sociais, como por exemplo não furtar. De acordo com a escola, a maioria absoluta dos alunos usam o transporte oferecido pela Nipo Brasileira, o que evita que eles tenham contato com estranhos no caminho de casa.A quarta-feira 12 foi destinada a alunos a partir da quinta série com assuntos mais pesados, como drogas. A legislação japonesa prevê detenção de até dez anos em ocorrências envolvendo estimulantes do tipo cristal (kakuseizai) e heroína. A pena cai para sete anos nos casos de cocaína e cinco anos para porte de maconha.Os alunos de 5 a 9 anos da escola Mundo da Criança, de Nagahama (Shiga), também assistiram a uma palestra da polícia local sobre prevenção de crimes e raptos, terça-feira 11, devido a constantes casos de violência contra crianças registrados em todo o Japão.


Precisando de um gás?

Estudante de Osvaldo Cruz é eleita Miss Festival do Japão

Arne Lee
O primeiro sábado do Festival do Japão, realizado no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, teve a eleição da mais bela nikkei do evento. Trata-se da quarta edição do Miss Festival do Japão, que aconteceu dia 15 de julho, no qual 29 candidatas desfilaram trajando yukatá (o quimono de verão) e vestido longo.A vencedora da disputa foi a estudante Camila Bettiol Oyama, 15 anos, de Osvaldo Cruz (interior de São Paulo). Além do título, ela foi premiada com uma viagem para o Japão e kits de cosméticos e revistas e mangás. Camila já havia sido escolhida como Garota Sushi Fest 2006, em Presidente Prudente (SP).Junto com Camila, subiram ao pódio a estudante de direito Maira Yuri Shiraishi, 20 anos, de Campo Grande (MS); Jaqueline Yumi Hara, 16 anos, de Londrina (PR); e Mirelli Yukie Shimizu, 23 anos, representante da província de Hokkaido. Maira foi eleita primeira princesa do festival. Jaqueline foi a segunda princesa e Mirelli ficou com o título de Miss Simpatia.


Alcance seus objetivos

Colocar um objetivo no futuro e seguir em frente é uma arte que pode ser aprendida. Para que uma meta seja alcançada, alguns encadeamentos lógicos são necessários para que o cérebro processe as informações e transforme o sonho em objetivo, em uma meta realizável.A diferença entre um desejo realizável e um sonho é a maneira como as informações são interpretadas e decodificadas pelo cérebro. O sonho é algo distante que depende exclusivamente da sorte. Exemplo: ganhar na loteria. O que acontece com um sonhador que diz “meu sonho é ser astronauta”? Imaginem que este mesmo sonhador fugiu do colégio antes de completar o segundo grau. Será possível este sonho se realizar?A ação determina o fim. Neste caso, as ações necessárias para que este amigo astronauta tenha sucesso é descobrir o que ele precisa fazer para objetivar sua meta. Dessa maneira, descobrirá que é preciso volta à escola até se tornar um cientista.Um objetivo significa um propósi to ou um fim em mente. Propósito é quando se tem uma direção e o fim está focado em um resultado. Primeiro é fundamental que a meta esteja alinhada com os valores do indivíduo e com o seu propósito de vida.Os valores são um conjunto de sentimentos que motivam uma pessoa a ir em frente. O passo seguinte é colocar o plano em ação para que o mesmo se torne um objetivo “esperto”.EspecíficoSimples e significativoPositivo e no presenteEvidente e ecológicoRealístico e responsávelTodas as áreas da vidaOrientado no tempoEspecífico: Descubra o que você quer e qual o motivo.Simples e significativo: Qual sensação terei quando conseguir o que quero. “O que eu vou ver, ouvir e sentir quando alcançar o que quero.”Positivo e no presente: Pensar de forma positiva em relação ao desejo como se você pudesse se ver no futuro com o seu desejo realizado.Evidente e ecológico: O que precisa acontecer ao longo do caminho que evidencie que você está conseguindo. Quanto à ecologia, pergunte se, ao alcançar os seus objetivos, será bom para as pessoas que você ama sem ser prejudicial a alguém.Realista e responsável: Não adianta querer ser o melhor joga dor de futebol do mundo se você já é um adulto e nunca jogou futebol. Encontre alguma habilidade que possa vir a desenvolver.Todas as áreas da vida: Em que área da sua vida você quer que este objetivo aconteça e como afetará as outras áreas de sua vida.Exemplo: Se você tem um objetivo profissional, quando tiver alcançado este objetivo, que modo influenciará a sua vida pessoal, o seu lazer, a sua saúde etc… Negocie com você mesmo até que fique adequado positivamente em todas as áreas da sua vida.Orientado no tempo: Quando um objetivo está orientado no tempo, ele responde à pergunta “quando”, “onde” e com “quem” você quer conseguir este objetivo. Administre bem o seu presente e crie com sucesso o seu futuro.


Como os dekasseguis podem utilizar os princípios de Tudo ou Nada?

Sair de um país como o Brasil para viver no Japão não é fácil. As diferenças entre as culturas, hábitos e o próprio ambiente são drásticas. É por isso que, em primeiro lugar, você precisa ter a consciência de sua missão. Se você tem uma missão, não pode ficar com medo de enfrentar os desafios que te levarão a cumpri-la.Você tem que aceitar viver intensamente para cumprir sua missão. Em segundo lugar, é necessário ter uma noção sobre as suas possibilidades. Então, se você tem a percepção de que pode ir além, tem que dar o salto que o levará além. E em terceiro, você precisa desenvolver o prazer e a alegria de viver a vida intensamente.Se você resolveu sair de seu país, precisará assumir o estilo de vida que seu dinheiro puder te manter. Terá de aprender a cuidar das suas roupas, fazer supermercado, esquentar comida congelada, tudo isso gastando somente o que é viável para seu orçamento. Sua autonomia deverá ser conquistada dia-a-dia, até que essa nova forma de viver esteja consolidada.Photos.comNa sua nova profissão, precisará se esforçar para adquirir novos conhecimentos e se desenvolver. Terá de enfrentar uma fase de adaptação. Enfrentar o novo. Ser humilde para aprender o que você não sabe. Muitas vezes, os projetos não terão a mesma qualidade que você estava acostumado a atingir. Pode ser que a insegurança apareça em alguns momentos, quando os resultados não forem os esperados. Nesse período de transição será preciso ter muita fé e determinação para que as dificuldades não o conduzam de volta ao passado.É importante entender com toda a clareza que, durante um processo de transformação radical, a atitude de fazer um pouco de cada vez nos trará resultados muito parecidos aos que teríamos se não fizéssemos nada. Quem quer fazer uma revolução na vida precisa tomar uma atitude radical. E, quando se toma uma decisão radical, é preciso continuar caminhando pela estrada que escolhemos – com comprometimento, determinação e fé. Nossas atitudes devem ter a mesma intensidade das decisões que tomamos.


Retrospectiva: o sonho do Brasil virou pesadelo

O elenco brasileiro era muito forte, do ponto de vista técnico. Jogadores consagrados, premiados, ídolos nos seus clubes. Técnicos e atletas adversários exaltavam seu potencial, e apontavam os brasileiros como os grandes favoritos ao título da Copa da Alemanha.Mas o que tinha tudo para ser uma história com final feliz, terminou precocemente nas quartas-de-final da competição. A derrota para a França trouxe à tona os diversos erros da seleção.Perder para um time experiente, com jogadores campeões do mundo, como o da França, não é demérito para ninguém. Mas do jeito que foi, é difícil de entender. Sem personalidade e garra, os brasileiros não conseguiram esboçar uma reação, e fizeram uma das piores partidas da seleção em copas.O exemplo deve ser seguido por todas as equipes que participam de competições esportivas: sem treinamento exaustivo, aplicação e humildade, não se chega às vitórias. A Itália apresentou essas virtudes, e ainda comemora o tetracampeonato mundial de sua história.


Frutas viram flores para decoração

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Melancia, kiwi e mamão nas mãos de artistas viram verdadeiras peças de decoração. Para ensinar essa “mágica”, o primeiro Curso de Escultura em Frutas, em Isesaki (Gunma), trouxe a técnica da Tailândia. Os cursos serão nas cidades de Kanagawa e Nagoya.A orientadora Rose Machado aprendeu a técnica na Tailândia, no ano passado. Ela decidiu dar o curso para atender os pedidos de brasileiros. “É preciso tomar muito cuidado porque utilizamos uma faca especial, como um bisturi, para conseguir dar o formato nas frutas”, explica ela, que não permite a presença de crianças ou de acompanhantes durante a aula para evitar acidentes.No curso, Rose ensina a transformar as frutas em rosas, entre outras flores. Para os interessados em aprimorar a técnica, ela também encaminha para cursos na Tailândia. Há ainda aulas de culinária e de massagem, com certificado. Informações pelo telefone 090-9205-5878.


Incêndio atinge fábrica de Ichikoh na cidade de Oizumi

GUNMA - Parte do lixo que estava na fábrica Ichikoh, localizada na cidade de Oizumi (Gunma), pegou fogo domingo 21, por volta das 15h30.Alguns brasileiros trabalham no local, mas ninguém ficou ferido. O Corpo de Bombeiros utilizou dez viaturas para a ocorrência. O telhado de um dos depósitos ficou totalmente destruído.Algumas ruas chegaram a ficar interditadas, mas logo o trânsito voltou ao normal. A causa está sendo investigada. A empresa produz lanternas para carros.


Untitled

Neide Hayama
A ONG Associação Amigos da Floresta promoveu uma exposição de 30 fotos de crianças e adultos japoneses que estiveram durante duas semanas na Reserva Florestal Gunma no Mori da Amazônia, no Brasil, no ano passado. A mostra aconteceu no Aeon Shopping Center, em Ota (Gunma), entre terça-feira 16 e quinta-feira 18.A entidade auxilia a preservação ecológica da área e deve enviar mais pessoas neste ano. O objetivo é despertar a consciência para a importância do meio ambiente ao redor do local onde cada pessoa vive. Kaori Yanagisawa, por exemplo, faz parte da ONG e esteve por um ano auxiliando os trabalhos na reserva.


Evento em Ota apresenta show de MPB


Prestação de serviço, informação e diversão. Assim deve ser o Consulado Itinerante que acontecerá domingo 16, em Ota (Gunma), a partir das 9h. O cônsul geral do Brasil, Renato Prado Guimarães, vem adotando novos procedimentos nos itinerantes para que a comunidade aproveite o domingo da melhor forma possível. Ou seja, enquanto espera pelo documento, os brasileiros e suas famílias poderão participar de diferentes atividades.

Para divulgar o evento, o consulado de Tokyo distribuiu um material entitulado “Em Ota vai ser uma Festa!” em lojas brasileiras da região. Uma das atrações será o show com o violonista brasileiro Rogério Dentello, que tocará MPB, como Aquarela do Brasil e Maria Maria.

Haverá ainda a exibição do filme Tainá, das 11h às 13h, além de brincadeiras e músicas infantis. O Itinerante terá ainda um berçário e outra novidade é o sistema de monitoramento, em que a pessoa poderá sair do local de atendimento e ouvir o anúncio da senha.

Algumas mudanças serão adotadas no atendimento em Ota. Ao receber a senha, a documentação será examinada e, se não houver pendências, a pessoa passará para o próximo atendimento.

Quem precisar dos registros de nascimento, casamento ou legalização, será chamado para entregar o protocolo do recibo eletrônico, pegar o documento necessário sem precisar efetuar o pagamento para voltar novamente na fila de espera. Para procuração, recomenda-se fazer o pedido por correio para receber o documento no dia. O Serviço de Assistência aos Brasileiros no Japão (Sabja) dará atendimento médico e psicológico.


AEBJ recebe mais de 7 mil livros do Brasil

 Gilberto Yoshinaga

Mais de sete mil livros foram enviados pelo Ministério da Educação (MEC) para a Associação das Escolas Brasileiras no Japão (AEBJ) e serão distribuídos entre as 39 escolas associadas. Para definir os critérios do repasse, a diretoria da entidade reuniu-se sábado 8 na sede da AEBJ, em Anjo (Aichi).

Outro assunto em pauta foi a intenção da NPO (organização sem fins lucrativos) Koryu Net de repassar a todas as escolas brasileiras cerca de 200 quilos de livros usados, que foram arrecadados no Brasil - montante que deverá ser elevado para cinco toneladas em um prazo de seis meses.

“A falta de livros é um dos obstáculos para o ensino nas escolas brasileiras e acreditamos que essas doações poderão amenizar bastante este problema”, afirmou a presidente da AEBJ, Julieta Yoshimura, durante a reunião com as duas vice-presidentes da entidade, Luciana Nakama e Maria Shizuko Yoshida, e um dos diretores, Márcio Fujii.

Todos comemoraram muito pelos livros que já chegaram e pelos que ainda virão. “Os livros que vieram do MEC foram solicitados pela AEBJ e serão distribuídos apenas aos 39 associados, mas a doação da Koryu Net contemplará todas as escolas brasileiras existentes no Japão, que são cerca de 90.”

O MEC enviou pouco mais de sete mil livros, entre eles muitos clássicos de literatura, de autores consagrados - como Graciliano Ramos, Jorge Amado, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz e Cecília Meirelles, entre muitos outros. Ao todo, são mais de 150 títulos diferentes, incluindo literatura infantil e infanto-juvenil. “Primeiro, vamos catalogar quantos exemplares vieram de cada título e, depois, fazer uma divisão justa entre as escolas associadas, considerando o nível de ensino de cada uma e também a quantidade de alunos de cada instituição”, informou Julieta.

KORYU NET
A NPO Koryu Net já arrecadou cerca de 200 quilos de livros usados no Brasil e ofereceu-os a todas as escolas brasileiras - o repasse será feito pela AEBJ. “É um gesto muito elogiável desta associação, que continua recolhendo doações no Brasil”, acrescentou a presidente da AEBJ.

“Eles pretendem nos encaminhar mais cinco toneladas de livros em um prazo de seis meses. Estimamos que esta quantidade chegue a mais de 30 mil livros, um volume considerável e que será de grande préstimo para as escolas brasileiras.”

George, o Curioso’ é um boa opção para as crianças

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O macaco George, o Curioso dos livros escritos pela americana Margret Rey e ilustrados por seu marido, Hans Rey, ganhou uma versão para os cinemas em uma animação com vozes de Will Ferrell e Drew Barrymore. O filme tem direção de Jun Falkenstein e chega nos cinemas japoneses sábado 22.

A animação conta a história de George, um macaquinho muito curioso que não pode ficar sozinho. É só seu dono, o Homem do Chapéu Amarelo (Ferrell), deixá-lo sozinho por instante, que ele começa a fazer o que não deve.

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Falkenstein é referência no que faz e já trabalhou com desenhos consagrados, como Mickey, Scooby-Doo e a turma do Ursinho Puff. George, o Curioso promete agradar à criançada.

E, ao contrário das últimas animações que mostram peixes, carros e robôs, o pequeno macaquinho George não fala.