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egunda maior rede de lojas de conveniência (combini) do Japão, a Lawson está considerando a possibilidade de reduzir o horário de funcionamento a partir de 2007. O interessante motivo é: os donos das franquias estão mais velhos e reclamam da dificuldade em manter os estabelecimentos abertos 24 horas. A mudança não ocorrerá em todo país, mas em determinados estabelecimentos, selecionados com base no balanço financeiro a partir de abril deste ano. A decisão da Lawson mostra como o envelhecimento da população japonesa pode afetar a sociedade e os empreendimentos de uma forma sem precedentes, além dos problemas imediatos – como falta de mão-de-obra e maior custo para manter a Previdência Social.Na época em que a Lawson começou a operar, em 1975, os donos das franquias da rede tinham de 30 a 40 anos. Hoje, a média de idade está perto da casa dos 50. A carga de trabalho não é das mais fáceis, já que apenas 2% das 8 mil combinis da marca fecham à noite. As demais funcionam sem interrupção de serviços – sistema adotado a partir da década de 80 e intensificado na seguinte.Outro fator que está mi-nando a operação das combinis é o número de lojas inauguradas – que, nos últimos anos, foram menos do que as que baixaram suas portas em definitivo. Na rede Circle K Sunkus, 162 foram fechadas, contra 146 abertas, na primeira metade de 2005. A Lawson, por seu lado, argumenta que diminuiu o grupo de pessoas que desejam se tornar proprietárias do próprio negócio, motivadas que estão com a mudança da economia japonesa e a diversificação de oportunidades de trabalho que essa mudança significa. Opinião esta que é dividida com os concorrentes. “Nós temos terrenos para construir novas combinis, mas não encontramos interessados”, lamenta um funcionário da Circle K Sunkus.ReutersO envelhecimento da população japonesa se reflete até nas combinis: proprietários não têm mais pique para a jornada de 24 horasAlém desse fator, as combinis enfrentam outro tipo de problema: ano a ano, as vendas diminuem um pouco mais. Como mobilização, as redes de lojas estão mudando suas regras. A Seven-Eleven elevou o limite de idade de 50 para 55 anos para quem deseja operar uma franquia. A Family Mart mantém medidas de incentivo para os que gerenciam mais de uma loja. E a Lawson, desde 2004, mantém cursos para filhos dos franqueados da rede. A iniciativa é uma aposta na geração mais nova – esperando que eles assumam o controle dos negócios que hoje são tocados pelos pais
Segunda maior rede de lojas de conveniência (combini) do Japão, a Lawson está considerando a possibilidade de reduzir o horário de funcionamento a partir de 2007. O interessante motivo é: os donos das franquias estão mais velhos e reclamam da dificuldade em manter os estabelecimentos abertos 24 horas. A mudança não ocorrerá em todo país, mas em determinados estabelecimentos, selecionados com base no balanço financeiro a partir de abril deste ano. A decisão da Lawson mostra como o envelhecimento da população japonesa pode afetar a sociedade e os empreendimentos de uma forma sem precedentes, além dos problemas imediatos – como falta de mão-de-obra e maior custo para manter a Previdência Social.
Na época em que a Lawson começou a operar, em 1975, os donos das franquias da rede tinham de 30 a 40 anos. Hoje, a média de idade está perto da casa dos 50. A carga de trabalho não é das mais fáceis, já que apenas 2% das 8 mil combinis da marca fecham à noite. As demais funcionam sem interrupção de serviços – sistema adotado a partir da década de 80 e intensificado na seguinte.
Outro fator que está mi-nando a operação das combinis é o número de lojas inauguradas – que, nos últimos anos, foram menos do que as que baixaram suas portas em definitivo. Na rede Circle K Sunkus, 162 foram fechadas, contra 146 abertas, na primeira metade de 2005. A Lawson, por seu lado, argumenta que diminuiu o grupo de pessoas que desejam se tornar proprietárias do próprio negócio, motivadas que estão com a mudança da economia japonesa e a diversificação de oportunidades de trabalho que essa mudança significa. Opinião esta que é dividida com os concorrentes. “Nós temos terrenos para construir novas combinis, mas não encontramos interessados”, lamenta um funcionário da Circle K Sunkus.
O envelhecimento da população japonesa se reflete até nas combinis: proprietários não têm mais pique para a jornada de 24 horasAlém desse fator, as combinis enfrentam outro tipo de problema: ano a ano, as vendas diminuem um pouco mais. Como mobilização, as redes de lojas estão mudando suas regras. A Seven-Eleven elevou o limite de idade de 50 para 55 anos para quem deseja operar uma franquia. A Family Mart mantém medidas de incentivo para os que gerenciam mais de uma loja. E a Lawson, desde 2004, mantém cursos para filhos dos franqueados da rede. A iniciativa é uma aposta na geração mais nova – esperando que eles assumam o controle dos negócios que hoje são tocados pelos pais
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