Indústria fonográfica aposta em celulares

A indústria fonográfica está atacando em novas e inesperadas frentes, como tem demonstrado a 37ª edição do Midem, a maior feira mundial do setor, que está sendo realizada em Cannes, na França.Além de seguir apostando na distribuição de música pela internet - através de serviços pagos, vale frisar -,um dos novosfilões da indústria são os telefones celulares capazes de tocar música.Empresas como Sony e Orange estão exibindo no Midem novos modelos de celular, chamados de polifônicos, que permitem baixar e enviar músicas.Outro filão que vem se mostrando rentável é o de toques de telefones celular. O setor faturou, no ano passado, o equivalente a US$ 1 bilhão na Europa - o que representa 10% do total do mercado europeu.FuturoA expectativa na indústria musical é de que o apelo de baixar toques musicais de celular cresça ainda mais, visto que os novos aparelhos reproduzem música com relativa fidelidade.Os aparelhos polifônicos permitem que ao tocar, o celular execute um trecho de 30 segundos de uma canção, incluindo a parte instrumental e o vocal.Segundo Cedric Ponsot, presidente da empresa de telefonia móvel For Mobile, a aceitação dessa nova tecnologia é maior do que a de serviços pagos de download de música via internet.Isso ocorre, de acordo com Ponsot, porque os usuários de telefones móveis estão mais acostumados a pagar pelos serviços oferecidos do que os internautas.Capacidade maiorOs DVD-Audio e os Super Audio CDs podem armazenar muito mais dados do que os contidos em CDs normais.Eles também contam com o sistema surround de som, em vez do estéreo dos CDs.O DVD-Audio tem também duração média maior do que a de um CD convencional. Cada DVD-Audio é capaz de guardar até 74 minutos de música.

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