Há duas coisas no Brasil que sempre geram muita polêmica: eleições presidenciais e seleção brasileira. A primeira porque os Partidos (e quadrilhas com registro eleitoral) fazem o máximo para desinformar a população para chegar ao poder. A segunda porque todo brasileiro é técnico de futebol, arbitro, comentarista esportivo e jogador de varsea.A derrota do Brasil na Copa do Mundo, entretanto, parece ter criado alguma unanimidade futebolistica e eleitoral. A seleção à Parreita estava apática, sem vontade de vencer, sonolenta e mereceu perder o jogo para a França. Muitas pessoas ficaram com a impressão que os jogadores brasileiros não gostaram muito da idéia de uma campanha LULINHA POLÍTICA E FUTEBOL e rezolveram azedar a reeleição de Lula.A derrota do Brasil cai como uma bomba na campanha do Lula mas não chega a acrescentar nada na modorrenta candidatura do Alckmim, cujos discursos parecem jogos do Brasil: são sonolentos, desinteressantes e desagressivos. No norte/nordeste bastará os petistas dizerem que o PSDBista não tem "colhões" para enterrarem de vez sua candidatura. No sul/sudeste ela é natimorta.Os demais candidatos tem apresentado um desempenho insignificante nas pesquisas de opinião que deveriam abandonar a disputa antes do primeiro tempo. Tudo indica que só não farão isto porque pretendem negociar cargos e salários caso ocorra um segundo turno.É evidente que a frustração dos brasileiros em razão da derrota na Copa do Mundo terá reflexos nas eleições. Mas se ela prejudica Lula e não beneficia Alckim, quem será capaz de utilizá-la em seu próprio benefício?Os políticos gostam de parecer vitoriosos e fogem dos derrotados como o diabo da cruz. A política, entretanto, é a arte de fazer as derrotas parecerem vitórias e de tirar proveito até mesmo das derrotas publicamente admitidas. Nesse sentido, em razão de sua natureza negativa, a CAMPANHA DO VOTO NULO é o único movimento político que pode usar a derrota do Brasil para atingir seus objetivos. Para tanto basta canalizar a frustação futebolistica/política para um único objetivo: prejudicar as campanhas de Alckim e Lula.
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